Escreveu-me a minha amiga Afrodite “Existe uma campanha onde podemos assinar pelo site www.naohomofobia.com.br que é um abaixo assinado para ser aprovada a lei PCL 122/06 contra a homofobia, se puderes pedir para amigos seus assinar e divulgarem a campanha já estará fazendo muito por nós os Brasileiros, é referente a isso que fico triste com a parada sabe pois lá que é um local para lutarmos a favor a nós homossexuais, o pessoal prefere se divertir, um local onde há um publico de 3,5 milhões de pessoas e ser arrecadado somente 50 mil assinaturas a favor a lei é uma vergonha, e só mostra que cada ano que passa a Parada Gay de SP só está perdendo seu real foco.”
Os cidadãos do mundo sem nacionalidade Brasileira, podem participar na campanha, saltando para o passo 2, e enviar uma mensagem os 81 parlamentares que compõem o Senado Federal, e fazer o passo 3 e usando um banner, claro.
No Brasil tem se registado uma serei de atentados que vem provar que o ódio mata e é uma realidade que as sociedades democráticas precisam encarar.
Uma bomba de fabricação caseira explodiu próximo do Largo do Arouche e deixou 21 pessoas feridas por causa dos estilhaços no Centro de São Paulo no domingo, dia 14/06/2009.
Segundo o tenente da Polícia Militar Fábio Nóbrega, uma das vítimas diz que a bomba veio de um prédio mas que não sabem quem foi que a arremessou.
“A pessoa que arremessou não sabe quem estava ali, se era gay ou não. Somos todos pessoas, afirmou Márcio Lima Santos, operador de telemarketing ao portal G1.
Por outro lado, sabe-se que a região onde a bomba explodiu é frequentada por gays durante a semana e aos finais de semana. O que leva a crer que o crime foi intencional e movido por homofobia. Ódio aos gays. Por estas e outras que o projecto que criminaliza a homofobia deve ser aprovada no Brasil. (Por Fabrício Viana, autor do livro O Armário)
Os representantes da Associação da Parada do Orgulho GLBT (APOGLBT), Fórum Paulista LGBT e Grupo Corsa marcaram protesto contra o atentado Homofobia, basta! Justiça, já!, no mesmo local Veja na íntegra a carta encaminhada aos ministros: http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=587
O cozinheiro Marcelo Campos Barros, de 35 anos, agredido após a Parada Gay de São Paulo, no último domingo, teve a morte cerebral confirmada, nesta quarta-feira, pela Santa Casa de Misericórdia. Barros foi agredido na Praça da República, no centro de São Paulo, e teve traumatismo craniano. Ele não teria participado da Parada e estaria apenas passando pelo local, segundo amigos dele. (Fonte: O Globo)
Durante a Parada Gay, um adolescente de 17 anos foi agredido por um grupo de homens na esquina das ruas Frei Caneca e Dona Antonia de Queiroz. Teve politraumatismo na face, foi internado, mas não corre risco de morrer.
Na Praça Roosevelt, no Centro, outro jovem foi agredido e roubado por um grupo de skaters. E ainda no Largo do Arouche outro rapaz foi esfaqueado na perna. (Fonte: www.mundomais.com)
Diz Rizzolo, Professor de Direito da Universidade Paulista ”É muito triste constatar ainda nos dias de hoje, quando as minorias se esforçam para manter sua dignidade, seu respeito, através de manifestações democráticas como a parada Gay, que grupos extremistas, façam uso de instrumentos de intimidação. Pouco democrático é a demonstração daqueles que se opõem aos direitos das minorias como os homossexuais.”
Meus amigos, não restam dúvidas: o ódio mata e está aí! O que vais fazer hoje para parar a homofobia?
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