sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Ódio Mata na Parada de São Paulo – A Lei da Homofobia e o que podemos fazer pelos amigos Brasileiros

bandeira sangrar Escreveu-me a minha amiga Afrodite “Existe uma campanha onde podemos assinar pelo site www.naohomofobia.com.br que é um abaixo assinado para ser aprovada a lei PCL 122/06 contra a homofobia, se puderes pedir para amigos seus assinar e divulgarem a campanha já estará fazendo muito por nós os Brasileiros, é referente a isso que fico triste com a parada sabe pois lá que é um local para lutarmos a favor a nós homossexuais, o pessoal prefere se divertir, um local onde há um publico de 3,5 milhões de pessoas e ser arrecadado somente 50 mil assinaturas a favor a lei é uma vergonha, e só mostra que cada ano que passa a Parada Gay de SP só está perdendo seu real foco.”

Os cidadãos do mundo sem nacionalidade Brasileira, podem participar na campanha, saltando para o passo 2, e enviar uma mensagem os 81 parlamentares que compõem o Senado Federal, e fazer o passo 3 e usando um banner, claro.

No Brasil tem se registado uma serei de atentados que vem provar que o ódio mata e é uma realidade que as sociedades democráticas precisam encarar.

Uma bomba de fabricação caseira explodiu próximo do Largo do Arouche e deixou 21 pessoas feridas por causa dos estilhaços no Centro de São Paulo no domingo, dia 14/06/2009.

Segundo o tenente da Polícia Militar Fábio Nóbrega, uma das vítimas diz que a bomba veio de um prédio mas que não sabem quem foi que a arremessou.

“A pessoa que arremessou não sabe quem estava ali, se era gay ou não. Somos todos pessoas, afirmou Márcio Lima Santos, operador de telemarketing ao portal G1.

Por outro lado, sabe-se que a região onde a bomba explodiu é frequentada por gays durante a semana e aos finais de semana. O que leva a crer que o crime foi intencional e movido por homofobia. Ódio aos gays. Por estas e outras que o projecto que criminaliza a homofobia deve ser aprovada no Brasil. (Por Fabrício Viana, autor do livro O Armário)

Os representantes da Associação da Parada do Orgulho GLBT (APOGLBT), Fórum Paulista LGBT e Grupo Corsa marcaram protesto contra o atentado Homofobia, basta! Justiça, já!, no mesmo local Veja na íntegra a carta encaminhada aos ministros: http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=587

O cozinheiro Marcelo Campos Barros, de 35 anos, agredido após a Parada Gay de São Paulo, no último domingo, teve a morte cerebral confirmada, nesta quarta-feira, pela Santa Casa de Misericórdia. Barros foi agredido na Praça da República, no centro de São Paulo, e teve traumatismo craniano. Ele não teria participado da Parada e estaria apenas passando pelo local, segundo amigos dele. (Fonte: O Globo)

Durante a Parada Gay, um adolescente de 17 anos foi agredido por um grupo de homens na esquina das ruas Frei Caneca e Dona Antonia de Queiroz. Teve politraumatismo na face, foi internado, mas não corre risco de morrer.

Na Praça Roosevelt, no Centro, outro jovem foi agredido e roubado por um grupo de skaters. E ainda no Largo do Arouche outro rapaz foi esfaqueado na perna. (Fonte: www.mundomais.com)

Diz Rizzolo, Professor de Direito da Universidade Paulista É muito triste constatar ainda nos dias de hoje, quando as minorias se esforçam para manter sua dignidade, seu respeito, através de manifestações democráticas como a parada Gay, que grupos extremistas, façam uso de instrumentos de intimidação. Pouco democrático é a demonstração daqueles que se opõem aos direitos das minorias como os homossexuais.

Meus amigos, não restam dúvidas: o ódio mata e está aí! O que vais fazer hoje para parar a homofobia?

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