«Não sei cantar os amores débeis. Adoro o Sol, amo a Cor, quero a Chama, bendigo a Força, exalta-me o Sangue, embriaga-me a Violência, deliro com a Luta, sonho com os gritos rebeldes do Mar!”, Judith Teixeira
Sobre Judite Teixeira diz Couto Viana: Pasmo que qualquer dos poemas citados não tenha merecido à sensibilidade e cultura de Natália Correia a inclusão na sua Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, onde alguns talvez menos autênticos se coligiram. E pasmo que Judith Teixeira não esteja presente na Antologia da Poesia Feminina Portuguesa que a cultura e sensibilidade de António Salvado organizaram. in António Manuel Couto Viana, in Coração Arquivista, Lisboa, Verbo, 197?, pág. 198-208,
Porque Judith Teixeira transpira na sua poesia, o amor sáfico, a perseguição destruidora do seu trabalho vem de longe. É conhecida a reação ao seu primeiro livro “Decadência”com a intervenção política figurada em arrogante moralismo, numa ação levada a cabo pela "Liga de Ação dos Estudantes de Lisboa" e que acaba por dar o fogo, como destino, às obras dos artistas considerados "decadentes, os poetas de Sodoma". Por esta altura são também apreendidos pela policia "Sodoma Divinisada" de Raul Leal e "Canções " de António Botto. Áudio por Luís Gaspar
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